As imagens abaixo já circulam pela Internet há algum tempo e provocam reações das mais variadas. Alguns duvidam da “idade” da prótese enquanto outros fazem piadas óbvias envolvendo… o Exterminador do Futuro.
Este engenhoso braço mecânico construído no fim do século 19 faz parte da coleção do Museu de Ciência de Londres e foi bem projetado: ‘Feita de aço e latão, esta prótese incomum pode ser articulada de várias maneiras. O cotovelo pode ser movido pela liberação de uma mola, enquanto a articulação do pulso permite um certo grau de rotação e movimentos para cima e para baixo’.
Apesar de o uso de próteses já não ser uma novidade no século 19, esse braço realmente mecânico se destaca dos demais pelo modo como ele foi desenhado. Quem quer que o tenha projetado, por algum motivo não fez questão de seguir o costume comum de copiar a aparência da mão humana, mas evidentemente concentrou-se em sua funcionalidade já que até mesmo ‘os dedos possuem articulações que os permitem ser fechados e abertos.’
Segundo a descrição do museu, ‘a aparência sinistra da peça sugere que usuário a disfarçasse com o uso de uma luva’, e por estar fora do padrão comum, é fácil concluir que algo influenciou o idealizador para que adotasse o peculiar estilo que tanto se assemelha ao steampunk (que nem existia na época!).
Qual teria sido o motivo para essa escolha? Preço? Praticidade? Manutenção? Extravagância? Não sei. Mas como sonhador que sou, gosto de acreditar que o usuário ao invés de a esconder sob a luva, a exibia com toda a naturalidade possível, aproveitando até para iniciar longas conversas sobre uma possível época futura em que próteses não se limitassem a tentar disfarçar o vazio e a estranheza de um membro ausente, mas ajudassem principalmente na inclusão e potencialização das capacidades de seus usuários.
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FONTES:
victorianachronists.wordpress.com